terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ETIÓPIA E RWANDA




Janeiro/2012






Foi uma viagem realmente emocionante e além da imaginação! Eu jamais havia sequer pensado em ir a lugares tão remotos e desconhecidos, a não ser por filmes a que havia assistido, como "Os caçadores da arca perdida", "Um heroi para nosso tempo", "Nas montanhas dos Gorilas" e outro, de lembrança mais triste ainda, como "Hotel Rwanda". Isto para não falar nas memórias do General Roméo Dallaire, à frente das tropas da ONU em Rwanda e que foi impedido de intervir no conflito étnico: cabia-lhe somente salvar os estrangeiros...




A oportunidade surgiu na metade de 2011 quando soube desta programação e que, desde o princípio chamou meu interesse e me fez decidir rapidamente pela adesão.




A par do que vi e conheci, devo ressaltar a maravilha e homogeneidade que foi nosso grupo, composto de 14 pessoas, dispostas a enfrentar as maiores dificuldades e percalços sempre rindo e fazendo pouco caso de tudo, cientes de que participavam de uma verdadeira "AVENTURA", com letras maiúsculas, e não de uma viagem "de salto alto"!




Cabe ressaltar, por fim, que enquanto estávamos em nosso lodge em Kinigi, Rwanda, encontramos uma equipe da Rede Globo, chefiada pela renomada repórter Sônia Bridi, que para lá também foi fazer uma reportagem, a ser brevemente exibida no "Fantástico".




O restante, é com as fotos.




Abraços a todos,




Pedro

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nossa chegada à Etiópia deu-se, logicamente, pela capital, Addis Abeba (a Nova Flor). E ao iniciarmos o citytour, fomos levados ao Parque Nacional de Entoto, na parte mais alta da cidade, onde se situava o palácio imperial de Menelik II até o final do séc. XIX. Depois, veio a mudança da sede do governo para a atual cidade. Sendo o ponto mais alto de toda a região periférica, oferece uma ampla vista sobre a capital.

Ao lado do palácio, na realidade muito modesto, ergue-se esta igreja, que funcionava como capela imperial e é dedicada à Virgem Maria. Foi o primeiro contato com uma igreja etíope típica, sempre em formato circular ou octogonal, a lembrar as próprias palhoças existentes no interior do país. Não há campanários.


Na estrada que do Parque Entoto leva à capital, depara-se com uma incrível quantidade de burrinhos, mas também de seres humanos, a carregar lenha no lombo ou nas costas. Como nos foi explicado, a maioria dos lares cozinham ainda com lenha. Felizmente, ela provém de reflorestamento de eucaliptos.


Retornamos ao centro da cidade e fomos ao Museu Nacional onde, além de inúmeras outras exibições, está o esqueleto de LUCY, o primeiro hominídeo encontrado e que data de 3,400 milhões de anos.

A designação de LUCY é muito engraçada: quando o esqueleto foi encontrado e identificado como sendo de pessoa do sexo feminino, estava nas paradas de sucesso a música LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS, dos Beatles. Os arqueólogos logo encontraram o nome para batizar o achado...


Só que LUCY adora viajar. Agora, ela está se exibindo no Smithsonian Institute em Washington, DC e lá permanecerá por 4 anos. Mas, calma! Ela não foi raptada. Foi EMPRESTADA (como os museus costumam fazer) e uma réplica idêntica está na vitrine acima, para os visitantes do museu de Addis Abeba.